Impulso à economia fluminense

Diante da crise econômica, a presença da Firjan SENAI no estado do Rio tem contribuído para o desenvolvimento econômico dos municípios e a inserção de jovens no mercado de trabalho ao longo dos últimos anos. De olho nas indústrias instaladas de norte a sul do território fluminense, as escolas priorizam oferecer formações que dialoguem com o perfil dos setores em expansão.

Prova desse esforço coletivo é a contratação da mão de obra local. Sérgio Duarte, vice-presidente da Firjan e diretor da Ema Alimentos, estabelece uma relação de parceria com a escola há, pelo menos, dez anos. Segundo o empresário, a presença da Firjan SENAI em Valença, cidade onde sua indústria está localizada, foi fundamental para aprimorar a mão de obra da fábrica, que apresenta em seu portfólio produtos como temperos, cereais, chás e molhos.

“Quando chegamos à cidade nos deparamos com uma mão de obra sem experiência. A nossa intenção, porém, sempre foi empregar pessoas de Valença, e a Firjan SENAI foi peça-chave para que não precisássemos contratar profissionais de fora”, conta.
Líder mundial no fornecimento de motores a jato e sistemas integrados para a aviação comercial e a militar, a GE Celma, em Petrópolis, contrata alunos do SENAI há três décadas e, em muitos casos, encomenda cursos sob medida para atender às demandas de crescimento da companhia.

“Quando busco um estudante para trabalhar em área de montagem de motor, preciso de um perfil com experiência e visão para o mercado. É justamente esse tipo de aluno que a Firjan SENAI forma”, explica Jaqueline Tibau, diretora de Recursos Humanos.

A parceria com a GE Celma já é tão consolidada que cursos de Mecânica Aeronáutica são montados especialmente para integrar os alunos à rotina da empresa.

Para garantir a experiência, a companhia doou um motor que hoje faz parte do treinamento prático dos estudantes.

Descoberta de potenciais

Aos 21 anos, Breno Peter carrega uma responsabilidade de peso. Depois de estudar na unidade de Volta Redonda, o jovem recém-formado é hoje líder de produção na Prada Embalagens, em Resende, e dá as diretrizes para que os operadores da fábrica não percam o foco. “Na Firjan SENAI, descobri o meu potencial. Em dois anos fiz os cursos de Aprendizagem de Mecânica e Manutenção e Técnico em Mecânica. Nesse tempo, aproveitei para participar da Olimpíada do Conhecimento, do Programa Pré-Acelera, e sempre me esforcei para dar mais sentido à minha formação”.

O envolvimento que supera as quatro paredes da sala de aula chama atenção dos empregadores. Silvia Lantimant, presidente do Conselho de Administração da Granfino, acrescenta que “sem a união de teoria e prática nenhum aluno sai preparado para colocar a mão na massa”. Por isso, o contrato entre a Firjan SENAI e a Granfino, em Nova Iguaçu, estabelece 50% da carga horária teórica e 50% prática, aproveitando que as escolas espalhadas pelo Rio oferecem espaços que reproduzem o ambiente real de uma indústria, com equipamentos de alto padrão.

 

Fonte:   Firjan SENAI,